A Sociedade Europeia de Cardiologia anunciou recentemente mudanças nas diretrizes para diagnóstico de pressão arterial elevada e hipertensão. Segundo o documento, a pressão arterial passa agora a ser dividida em duas categorias principais: pressão arterial elevada e hipertensão.
De acordo com as novas definições, uma pressão arterial de 120 por 80 mmHg, anteriormente considerada normal, passa a ser classificada como elevada. Mariana Varela, especialista em cardiologia, explica que essa mudança reflete uma maior atenção aos riscos de doenças cardiovasculares associados a níveis considerados limítrofes.
Para ser classificada como normal, a pressão arterial agora deve ser inferior a 120 por 70 mmHg. A nova abordagem busca identificar precocemente riscos de hipertensão em pacientes, promovendo intervenções mais ágeis e eficazes. Isso é especialmente importante, já que muitos casos de hipertensão permanecem subdiagnosticados, comprometendo a saúde cardiovascular a longo prazo.
Na prática, a nova diretriz incentiva tanto médicos quanto pacientes a adotarem medidas preventivas mais rigorosas, como mudanças no estilo de vida e monitoramento regular da pressão arterial. Especialistas acreditam que essas mudanças terão impacto significativo na redução de complicações graves, como infarto e acidente vascular cerebral.
O tema continua sendo debatido em fóruns médicos, ampliando a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e da prevenção.
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